Conta-se que Júlio César, no 100° aniversário do senador Rumelian, ao lhe perguntar o segredo de sua lista longevidade, obteve como resposta – o mel. Na verdade, filósofos e médicos da Antiguidade recomendavam o mel contra os maus efeitos do envelhecimento e como elemento essencial à prevenção da saúde e do vigor necessários ao trabalho físico e às faculdades mentais.
Naquela época, a ingestão diária de mel com leite e nozes era muito utilizada pelos que ultrapassavam os 45 anos. Para eles, essa combinação aumentava a resistência física, a agilidade do corpo, a força de vontade e, assim, preservava-se a juventude.
Os budistas também sempre tiveram o mel como agente da longevidade. Para os ayurvedas, a combinação do mel com o leite funciona como um poderoso agente alcalino para cuidar combater o consumo exagerado de alimentos ácidos, como as carnes e os produtos à base de trigo – biscoitos, bolos, pães etc.
Dentre os legados dos ex-soviéticos, no que diz respeito ao mel, existe uma referência na qual a jovialidade do poeta polonês Trembitsky, com mas de 80 anos, e de seu professor, Molvaker, que aos 120 anos aparentava uns 70, é condicionada ao consumo regular que estes faziam do mel.
Cientistas búlgaros que estudaram os longevos, aqueles que ultrapassavam os 100 anos, constataram que a maioria tinha por hábito ingerir de 80 a 100g de mel por dia. Ao que concluíram ser este um fator determinante à sua saúde e bem-estar.
Fonte: Saúde & Beleza Forever: seu guia contemporâneo de nutrição e higiene.
Autora: Mônica Lacombe Camargo – 2003 – Edição Esgotado
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