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Cuide do seu Bicho

ESTRESSE (PARTE 1)


O estresse, apesar de não ser uma doença em si, é tudo aquilo que eleva os níveis de acidificação e oxidação do organismo e promove padrões de energia alterados que geram disfunções e doenças físicas, emocionais e mentais.


Segundo as estatísticas, o estresse tem respondido por dois terços das disfunções e doenças daqueles que frequentam os consultórios médicos. Seja esse percentual exagerado ou condescendente, a verdade é que o Ser humano jamais foi tão exposto a tantos fatores de estresse – interno e externo – como hoje em dia.


Listar todas as possibilidades de sua origem é impossível, embora possamos citar algumas a título de ilustração:

- Agentes alergênicos;

- Alimentos contaminados;

- Campos eletromagnéticos e radioativos;

- Conflitos de relacionamento;

- Contas a pagar;

- Dor;

- Enchentes;

- Entra-e-sai de ambientes refrigerados;

- Esforço para corresponder às expectativas;

- Exercícios físicos extenuantes;

- Falta d’água;

- Falta de dinheiro;

- Falta de emprego;

- Fim de um relacionamento;

- Focos de infecção;

- Focos de inflamação;

- Fome física ou fome oculta (subnutrição celular);

- Filas intermináveis;

- Furacão;

- Gripes;

- Guerra;

- Habitação sem mínimo conforto;

- Horários e prazos;

-Mau humor;

- Medos;

- Morar ou trabalhar em um lugar de que não gosta ou com quem não tem afinidade;

- Morte de um ente querido;

- Nevascas;

- Notícias trágicas;

- Perfumes sintéticos (inclusive dos produtos de beleza, higiene e limpeza);

- Poluição ambiental;

- Possibilidade de assalto;

- Obesidade;

- Prisão de ventre;

- Problemas com sono;

- Sonhos e desejos jamais realizados;

- Ser obrigado a fazer aquilo em que não se acredita ou não dá prazer;

- Trânsito.


O simples fato do organismo ser incapaz de se adaptar a qualquer situação, por mais corriqueira que seja, também é fator de estresse. A intensidade da luz solar, por exemplo, é fator de estresse para os que sofrem de fotofobia e precisam usar óculos escuros.


Não se pode também esquecer que após a Segunda Guerra Mundial mais de 80 mil variedades de elementos químicos invadiram nossas vidas, principalmente através dos alimentos e dos produtos de limpeza, higiene e beleza, obrigando o organismo a se adaptar a uma carga de radicais livres muitíssimo mais elevada do que até então estava acostumado e programado.


E o processo desencadeado pela ação dos radicais livres no organismo, o estresse oxidativo pode ser avassalador devido ao estrago que faz às membranas celulares, estruturas tissular, DNA etc. Os adaptogênicos, por sua vez, são alimentos funcionais que freiam o estresse oxidativo através da alcalinização dos líquidos extracelulares e da recuperação do Sistema Fundamental de Regulação do qual, depende a preservação, regeneração e otimização da saúde dos humanos e dos animais.


Como exemplo de problemas de saúde hoje relacionados ao estresse, são citados:

  • Angina

  • Ansiedade

  • Artrite reumatóide

  • Asma

  • Azia

  • Câncer

  • Colite ulcerativa

  • Depressão

  • Diabetes tipo II

  • Doenças de Crohn

  • Doença do pânico

  • Doenças auto-imunes

  • Dores de cabeça

  • Gripes

  • Herpes

  • Hipertensão

  • Imunodeficiência

  • Insônia

  • Irregularidade menstrual

  • Irritabilidade

  • Problemas mentais, cognitivos e de memória

  • Resfriados

  • Síndrome das doenças cardiovasculares

  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)

  • Síndrome do intestino irritável

  • Supressão imunológica

  • Tensão pré-menstrual

  • Úlceras, etc.


O endocrinologista Hans Selye, autor de “The Stress of Life” (1956), foi um pioneiro no estudo sistematizado do estresse, cujo processo cunhou como Síndrome da Adaptação Generalizada, dividindo-o em três fases distintas: alarme, resistência e exaustão.


Fonte: Saúde &a Beleza Forever – Seu Guia Contemporâneo de Nutrição e Higiene

Autora: Mônica Lacombe Camargo

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