O estresse, apesar de não ser uma doença em si, é tudo aquilo que eleva os níveis de acidificação e oxidação do organismo e promove padrões de energia alterados que geram disfunções e doenças físicas, emocionais e mentais.
Segundo as estatísticas, o estresse tem respondido por dois terços das disfunções e doenças daqueles que frequentam os consultórios médicos. Seja esse percentual exagerado ou condescendente, a verdade é que o Ser humano jamais foi tão exposto a tantos fatores de estresse – interno e externo – como hoje em dia.
Listar todas as possibilidades de sua origem é impossível, embora possamos citar algumas a título de ilustração:
- Agentes alergênicos;
- Alimentos contaminados;
- Campos eletromagnéticos e radioativos;
- Conflitos de relacionamento;
- Contas a pagar;
- Dor;
- Enchentes;
- Entra-e-sai de ambientes refrigerados;
- Esforço para corresponder às expectativas;
- Exercícios físicos extenuantes;
- Falta d’água;
- Falta de dinheiro;
- Falta de emprego;
- Fim de um relacionamento;
- Focos de infecção;
- Focos de inflamação;
- Fome física ou fome oculta (subnutrição celular);
- Filas intermináveis;
- Furacão;
- Gripes;
- Guerra;
- Habitação sem mínimo conforto;
- Horários e prazos;
-Mau humor;
- Medos;
- Morar ou trabalhar em um lugar de que não gosta ou com quem não tem afinidade;
- Morte de um ente querido;
- Nevascas;
- Notícias trágicas;
- Perfumes sintéticos (inclusive dos produtos de beleza, higiene e limpeza);
- Poluição ambiental;
- Possibilidade de assalto;
- Obesidade;
- Prisão de ventre;
- Problemas com sono;
- Sonhos e desejos jamais realizados;
- Ser obrigado a fazer aquilo em que não se acredita ou não dá prazer;
- Trânsito.
O simples fato do organismo ser incapaz de se adaptar a qualquer situação, por mais corriqueira que seja, também é fator de estresse. A intensidade da luz solar, por exemplo, é fator de estresse para os que sofrem de fotofobia e precisam usar óculos escuros.
Não se pode também esquecer que após a Segunda Guerra Mundial mais de 80 mil variedades de elementos químicos invadiram nossas vidas, principalmente através dos alimentos e dos produtos de limpeza, higiene e beleza, obrigando o organismo a se adaptar a uma carga de radicais livres muitíssimo mais elevada do que até então estava acostumado e programado.
E o processo desencadeado pela ação dos radicais livres no organismo, o estresse oxidativo pode ser avassalador devido ao estrago que faz às membranas celulares, estruturas tissular, DNA etc. Os adaptogênicos, por sua vez, são alimentos funcionais que freiam o estresse oxidativo através da alcalinização dos líquidos extracelulares e da recuperação do Sistema Fundamental de Regulação do qual, depende a preservação, regeneração e otimização da saúde dos humanos e dos animais.
Como exemplo de problemas de saúde hoje relacionados ao estresse, são citados:
Angina
Ansiedade
Artrite reumatóide
Asma
Azia
Câncer
Colite ulcerativa
Depressão
Diabetes tipo II
Doenças de Crohn
Doença do pânico
Doenças auto-imunes
Dores de cabeça
Gripes
Herpes
Hipertensão
Imunodeficiência
Insônia
Irregularidade menstrual
Irritabilidade
Problemas mentais, cognitivos e de memória
Resfriados
Síndrome das doenças cardiovasculares
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
Síndrome do intestino irritável
Supressão imunológica
Tensão pré-menstrual
Úlceras, etc.
O endocrinologista Hans Selye, autor de “The Stress of Life” (1956), foi um pioneiro no estudo sistematizado do estresse, cujo processo cunhou como Síndrome da Adaptação Generalizada, dividindo-o em três fases distintas: alarme, resistência e exaustão.
Fonte: Saúde &a Beleza Forever – Seu Guia Contemporâneo de Nutrição e Higiene
Autora: Mônica Lacombe Camargo
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