Estima-se que as abelhas tenham aparecido entre 40 e 80 milhões de anos atrás. Não fosse, portanto, o poder nutritivo, preventivo e protetor de tudo que produzem, elas não teriam sobrevivido às inúmeras mudanças e catástrofes ambientais pelas quais o planeta Terra já passou ao longo dos anos.
As abelhas, que não detectam a cor vermelha mas têm a visão do ultravioleta, possuem cinco olhos:
Três normais, que distinguem a intensidade da luz;
Dois maiores, com 6.900 facetas, que lhes permitem detectar os movimentos a cada 1/300 de segundo (nós humanos os percebemos a cada 1/24 por segundo).
A abelha rainha, que vive por quase cinco anos, em seu único vôo de núpcias, que dura de um a dois dias, se acasala com até 17 zangões, cujos espermas serão guardados na espermateca para serem utilizados ao longo da vida, de acordo com a necessidade.
Da fertilização dos óvulos dependem as futuras abelhas. A procriação dos zangões, por outro lado, não necessita de esperma algum. Diferentemente das abelhas operárias, eles são gerados apenas pela sequência de cromossomos da abelha rainha.
Apesar de trabalhadeiras incansáveis, cada abelha só consegue produzir 1/12 de uma colher de chá de mel durante toda a vida. A produção mensal de uma colmeia gira em torno de 2 kg.
Os produtos derivados das abelhas têm sido utilizados desde a Antiguidade como alimentos funcionais para a promoção da saúde, embora a ciência ouse questionar suas benesses diante da ausência de evidências científicas, apesar delas já estarem aparecendo à medida que os princípios ativos estão sendo identificados.
Fonte: Saúde & Beleza Forever – Seu Guia Contemporâneo de Nutrição e Higiene
Autora: Mônica Lacombe Camargo
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