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O PODER CURATIVO DO ALOE: CUIDADO GENTIL - ALOE VERA E AFECÇÕES DA PELE NA RADIOTERAPIA (Parte 3 da Série)

No terceiro artigo, explore como o Aloe Vera oferece alívio suave para afecções cutâneas durante a radioterapia. Descubra soluções naturais para manter a pele saudável. Uma leitura essencial para quem busca conforto e bem-estar durante o tratamento.



Afecções cutâneas da radioterapia

 

       Em seu livro “A cura com a Aloe” o Dr. Wolfgang Wirth escreve. “A benção dos mecanismos modernos de tratamento por meio de radiações tem, infelizmente, um preço alto: graves afeções e queimaduras da pele, abcessos malignos, úlceras de pele e inflamações em tecidos. Também não é raro o desenvolvimento de tumores em algumas áreas. Em todos os casos conhecidos, a terapia com preparados de Aloe resultou em cura duradoura. Soa como um bom presságio que, nesta época da história da humanidade, marcada por crescente receio das terríveis consequências que podem advir das radiações, possa se encontrar na Aloe, uma planta dos tempos bíblicos, um conjunto de substâncias ativas que atua na defesa e cura dos efeitos nocivos das radiações. Como essa descoberta é de grande importância na história da medicina, devemos, nesse contexto, dar a palavra à pesquisa do programa “A aloe contra os danos das radiações”:

 

       Em laboratório, foi examinado o efeito de uma emulsão bio-estimulada de suco da aloe por determinado tempo sobre uma afecção actínica na pele de coelhos. A lesão da pele, causada pela radiação, é provocada mediante a colocação de fósforo radiativo, na forma de um aplicador plano, sobre a área depilada. A dose correspondente era de 6000 r.

 

       Depois da retirada do aplicador, a emulsão de aloe foi ministrada duas vezes ao dia, num período de 12 dias. Uma parte da região da pele a ser examinada foi tratada com uma pomada que não continha extrato de Aloe e uma outra não recebeu qualquer tratamento. Nas regiões da pele em que havia sido aplicada a emulsão de aloe pôde ser constatada uma mancha avermelhada, de curta duração. Depois de 3 dias formou-se uma escama sobre a pele, que persistiu por 8 dias. Nesse período, a pele se tornou elástica e de cor rosada. Ocorreu também a renovação do pêlo. Na área experimental em que não se procedera o tratamento com extrato de aloe foi observada uma intumescência (inchaço) da pele nos primeiros dias após a retirada do aplicador. Depois de 4 dias, formaram-se igualmente, escamas e depois de 6 dias a epiderme apresentou-se úmida, passando a uma crosta vermelho-amarela, que só se desprendeu após 15 dias. Ainda que a pele tivesse assumido uma aparência normal, o pêlo não se recompôs.

 

       O processo de cura da pele dos coelhos do grupo experimental tratado com aloe durou, portanto, 12 dias, ao passo que para o grupo de controle, sem tratamento com Aloe, o tempo foi de 21 dias. Em função desse resultado, a emulsão de aloe foi submetida a muitos testes, no Instituto de Radiologia e Radioterapia. Aqui tratou-se de observação clínicas em pacientes que tinham passado por radioterapia e, nos quais, haviam se manifestado efeitos colaterais malignos na pele. Foram empregados métodos de radiação externa. Conforme a localização dos tumores, foram feitos exames no rosto, caixa torácica ou região inguinal (virilha).

 

       O primeiro grupo experimental, composto de 90 pacientes, recebeu uma emulsão de Aloe, antes da irradiação, aplicada, superficialmente, sobre as áreas afetadas. Nos casos em que tinha ocorrido uma reação da pele após a irradiação e antes da aplicação de Aloe, a emulsão de Aloe foi aplicada a cada 2 dias, até ao final do tratamento. O grupo de controle, contando também com 90 pacientes, não recebeu, a emulsão de Aloe; mas sim, outras pomadas. Esses pacientes, com quadros análogos de doenças, foram observados, procedendo-se a uma radiação local, com direcionamento preciso. Em 38 dos 90 pacientes tratados com Aloe não apresentaram reação epidérmica. Em 30 pacientes manifestou-se uma vermelhidão de curta duração. No grupo experimental, a dose de radiação podia estar 1000 r acima da correspondente ao grupo de controle. Em apenas 22 pacientes do grupo experimental a epiderme se tornou úmida e se abriu, e isso com uma dose de radiação de 4500 a 6000 r. Por outro lado, essa manifestação apareceu em todos os pacientes do grupo de controle já aos 3500 r.”

 

       A partir disso o Dr. Wolfgang Wirth deduziu: “Depois desses resultados, os preparados de aloe devem estar à mão de todo o radiologista e dos clínicos que se ocupam da radioterapia e dos efeitos malignos  das radiações. Pelas experiências levadas a cabo, devem ser feitas as seguintes indicações terapêuticas: Nos casos de lesões por radiações na faixa Beta UV, nos casos de queimaduras, queimaduras solares e para eliminar abscessos malignos, aplicar a emulsão de aloe duas vezes ao dia, por um período de 12 dias, sobre as áreas afetadas. Em caso mais complicados, tomar adicionalmente o suco do puro gel de aloe por 10 dias, sempre na medida de uma colher de chá, duas a três vezes por dia, às refeições.

 

Fonte livro: OS CAPILARES determinam nosso destino – Autor: Michael Peuser, Dr.

 

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