O Aloe Barbadensis Miller (Aloe Vera) é uma rica fonte de enzimas – pelo menos 92 espécies diferentes de enzimas já foram identificadas. Portanto é importante, desde já, saber utilizar o Aloe Vera também como um agente enzimático.
O processo digestivo, a exposição ao calor, o trabalho intelectual, os exercícios físicos, o ato sexual, todos consomem grandes quantidades de enzimas. O segredo, no entanto, encontra-se em não permitir que elas se esgotem, produzindo o desequilíbrio energético e levando o organismo ao processo doentio e transformação genética.
Toma-se como exemplo o processo digestivo. A deficiência enzimática é uma das principais causas da má digestão e, por conseguinte, dos inúmeros problemas decorrentes:
v Indisponibilidade dos nutrientes presentes no bolo alimentar e conseqüente subnutrição do organismo.
Moléculas pouco decompostas que chegam ao duodeno obrigando o pâncreas a sintetizar quantidades excessivas de enzimas.
Moléculas mal digeridas que chegam aos intestinos provocando a disbiose (x) da flora intestinal, reações alérgicas ou de intolerância, focos de infecção e inflamação.
(x)=tornar o ambiente propício a proliferação de bactérias que prejudicam o intestino.
Na deficiência de enzimas por dificuldade de sintetizá-las, também podemos encontrar a causa da fadiga crônica, da falta de resistência física e de impulso sexual, a falta de coordenação motora, a perda de memória, a depressão e até mesmo a causa do câncer, já que foi por falta de enzimas para restaurar a integridade do DNA atacado pelos radicais livres que o código genético da célula modificou-se, perdendo sua capacidade de diferenciação.
A riqueza enzimática do gel do Aloe Vera que faz com que desde a antiguidade ela seja utilizada como um tônico e “santo remédio” contra a má digestão. Ingerida como um aperitivo alguns minutos antes das refeições, ou como um digestivo logo após, ela também elimina os problemas de acidez. Por isso, ela produz mudanças surpreendentes na vida dos que a adotam como aliado.
Conseguir livrar-se dos antiácidos, assim como dos analgésicos e anti-inflamatórios – três fármacos mais consumidos – é o maior presente para aqueles que deles dependem, já que o Aloe vera pode proporcionar um resultado melhor sem qualquer dano na mucosa gastrintestinal e no processo digestivo mantendo assim a saúde do sistema imunológico.
No caso de úlcera e gastrite, o ideal é ingerir uma pequena dose de Aloe vera meia hora antes das refeições, como forma de proteger e promover a cicatrização da mucosa do estômago ou duodeno, e prepará-la para melhor receber os alimentos e amenizar o processo doloroso que costuma acompanhar o ato de se alimentar.
Uma outra pequena dose deverá ser consumida após a refeição para que suas enzimas também possam auxiliar a decomposição dos alimentos desde a região do estômago, onde param, por mais de meia hora, esperando serem fundidos/decompostos pelas enzimas alimentares – o que facilita muito o trabalho do pâncreas e garante a melhor digestão dos alimentos.
Uma vez que o processo digestivo e a mucosa gastrintestinal sejam devidamente recondicionado, as doses podem diminuir ou mesmo manter só o consumo regular para manter a saúde e o bem-estar.
Todos os benefícios do puro gel do Aloe Barbadensis Miller (Aloe Vera) aqui citados são baseados nas plantações mantidas em regiões desertas, livre da poluição, em solo não contaminado por fertilizantes, inseticidas ou pesticidas, mas cuja riqueza é garantida pelo retorno do bagaço das suas folhas aos campos – o melhor fertilizante para uma planta é o húmus gerado pela decomposição de suas próprias folhas. O cultivo é feito em sistema rotativo. E, através dessa grande dinamização ecossistêmico, somente o gel das folhas maduras de quatro anos de idade, assegura-se o máximo do potencial nutracêutico que a Aloe Vera tem a oferecer.
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